Logo Dissemina

Notícias


    01/07/2014 - Mais sete municípios recebem kits do Dissemina

    O secretário-adjunto da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Aureo Mesquita, e o diretor-presidente da Fepagro, Danilo Rheinheimer dos Santos, entregaram nesta segunda-feira (30), em Liberato Salzano, Norte do Estado, kits da segunda fase do programa de melhoramento genético Dissemina a sete municípios: Constantina, Liberato Salzano, Sagrada Família, Nonoai, Ronda Alta, Engenho Velho e Novo Xingu.

    Na primeira fase do Programa, executada com recursos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (emenda do deputado Paulo Pimenta) e contrapartida da Fepagro, 31 municípios receberam veículos equipados com botijões de nitrogênio, capacitação dos técnicos e sêmen gratuito. Na segunda, realizada com recursos do Ministério da Agricultura (emenda do deputado Paulo Pimenta) e contrapartida da Seapa, serão mais 59. Na terceira fase, com recursos do MDA e contrapartida da Seapa, serão beneficiados mais 67 municípios. A quarta fase está em tratativas com o MDA. Até o final do ano, 212 prefeituras vão ser contempladas, melhorando a qualidade genética de gados de corte e leite, especialmente de produtores familiares sem acesso à tecnologia.

    Parceria com o Governo Federal, o Dissemina é coordenado pela Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), vinculada à Secretaria da Agricultura. Nas três primeiras fases, Estado e União já investiram cerca de R$ 8 milhões. Mais R$ 3 milhões estão previstos para a execução da quarta fase.

    O diretor-presidente da Fepagro aposta no sucesso do programa em função das parcerias com os municípios. O Dissemina, segundo Danilo, surgiu sobretudo da necessidade de atender pequenos produtores familiares que, sem o apoio do governo, não teriam acesso à genética de qualidade.

    Há a necessidade, aponta, de aumentar a produção combinada com boa alimentação. Ainda em recuperação, a Central Riograndense de Inseminação Artificial (CRIA), sediada na unidade da Fepagro de Hulha Negra, na Região da Campanha, já começou a produzir sêmen. No mesmo local, também funcionará o Centro de Biotécnicas Reprodutivas (CBR) cujo papel será a transferência de embriões. Políticas como essa, diz Danilo, darão suporte ao maior programa de melhoramento genético da história do RS.

    Desenvolvimento e renda - Produtores de pequenos municípios como Sagrada Família, por exemplo, com menos de dois mil habitantes, vão ter acompanhamento profissional e poderão, daqui a alguns anos, aumentar a renda dos produtores e ter mais condições de fazê-los permanecer no campo.

    Inseminador por profissão, o prefeito da cidade, Alcides da Silva, lembra que até hoje o veículo usado para ir às propriedades é uma moto velha. "Num período de chuva como agora seria praticamente impossível visitar os produtores. O equipamento repassado pelo Estado não só vai qualificar o rebanho como trazer mais condições de trabalho aos técnicos”.

    O mesmo acontece em Liberato Salzano, conforme o prefeito Gilson de Carli. Além de ser uma das mais importantes atividades no meio rural em pequenas e médias propriedades, o leite tem um lado social e econômico. "Temos uma meta semelhante à do Estado: vamos duplicar a produção de leite em quatro anos. Já aumentamos 30%. Queremos chegar em 100% até 2016”.

    Texto: Daniel Cóssio/SEAPA
    Edição: Comunicação Fepagro